Ao Desrespeito Coletivo

Vós, ó, Insanos bárbaros bizarros,
Que sois da vil erística, os dragões,
Às portas, espremidos, dos vagões,
Na exaurida Paz lançam escarros...

Engalfinhados qual raiz aos jarros
Lá ao ergast'lo colossal das aflições,
Já o sólio assaltam às lamentações,
Enquanto ao deleite de seus carros

Seguindo a galhofar com Satanás,
Da infame e oprobriosa condição,
Está, de vós, ó, Plebe, o capataz

A quem deveis com justa louvação,
Quão apeardes lá do trem do Brás
Mandá-lo pôr no rabo esta estação!...

(Queiroz Filho)

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