Lirismo Condenado
Quero foder teu rabo, ferozmente,
Como o elegante potro em seu cio,
E, em teu corpo impudico e tão macio
Jorrar meu flébil gozo, eloqüente.
E ao sentires tal caralho quente,
Lá fustigando o teu porão sombrio,
Afagarás meu ombro ao desvario
De um gemido rouco e pungente...
E quando a outro homem ofertares,
O mesmo egrégio leito onde deitei,
Ventura, tu terás, bem aos milhares
Mas eu mais do que este serei Rei,
Ao vê-la enfadada e sem teus pares,
Banhar de pranto os lábios que beijei!...
(Queiroz Filho)
Como o elegante potro em seu cio,
E, em teu corpo impudico e tão macio
Jorrar meu flébil gozo, eloqüente.
E ao sentires tal caralho quente,
Lá fustigando o teu porão sombrio,
Afagarás meu ombro ao desvario
De um gemido rouco e pungente...
E quando a outro homem ofertares,
O mesmo egrégio leito onde deitei,
Ventura, tu terás, bem aos milhares
Mas eu mais do que este serei Rei,
Ao vê-la enfadada e sem teus pares,
Banhar de pranto os lábios que beijei!...
(Queiroz Filho)
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