Depois do Fim...

Depois de um fim de ano auspicioso,
Em que trocamos o fragor dos fogos
Por um temor estranho e indecoroso,
A vida ora nos testa com seus jogos:

Enchentes abatendo sem clemência
As rudes casas postas sobre o morro,
Aniquilando sonhos pela ausência
Misericordiosa de um Socorro.

Catástrofe sem par, o caos reporta,
Crianças órfãs choram no enterro,
Rogando ao céu à sua mãe já morta!

Tal prematuro fim, quem o suporta?
De que vale reaver tamanho erro,
Se em suas vidas nada mais importa?

15/01/2011.

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