Tema Alienado
Em face ao passado me revejo,
E esboço o retrospecto da vida,
Que consequentemente diluída,
Foi-se na impotência do desejo.
E a simples razão a este ensejo
De redargüir a aurora preterida,
Na coesão dos fatos, presumida,
É o meu aniversário que festejo
Sozinho neste quarto duma figa!
Sem uma boca para o meu deleite,
E sem as coxas longas da amiga
Onde bem acolhido eu me deite,
E ela, se despindo, enfim, me diga:
- É este o teu presente, aproveite!...
(Queiroz Filho)
E esboço o retrospecto da vida,
Que consequentemente diluída,
Foi-se na impotência do desejo.
E a simples razão a este ensejo
De redargüir a aurora preterida,
Na coesão dos fatos, presumida,
É o meu aniversário que festejo
Sozinho neste quarto duma figa!
Sem uma boca para o meu deleite,
E sem as coxas longas da amiga
Onde bem acolhido eu me deite,
E ela, se despindo, enfim, me diga:
- É este o teu presente, aproveite!...
(Queiroz Filho)
Admirada com tua escrita pulsante. TE parabenizo mais uma vez.Sucesso sempre!! BJus
ResponderExcluir"Cada leitor procura algo no poema. E não é insólito que o encontre: já o trazia dentro de si."
((Octavio Paz))
Te beijo...Bella (Lu)