Palavras Doces
Tu que ofertaste a mim esse mistério,
Que se desbota em Sonhos de agonia,
Não vês na minha Alma o cemitério
Das Crenças que assassino à revelia?...
Não vês que esta onerosa aleivosia
De me embalar em teu beijo etéreo,
Sem que comigo estejas um só dia,
Sempre será um mero despautério?
Quem dera fosse eu, esquizofrênico
E a vil Joana D'arc, a mim, tu fosses!
Ou essa vida fosse um palco cênico
Onde os nossos monólogos e poses
Seriam como o mito mais Helênico:
- Eco e Narciso... Ó vãs palavras doces!...
( Queiroz Filho)
Que se desbota em Sonhos de agonia,
Não vês na minha Alma o cemitério
Das Crenças que assassino à revelia?...
Não vês que esta onerosa aleivosia
De me embalar em teu beijo etéreo,
Sem que comigo estejas um só dia,
Sempre será um mero despautério?
Quem dera fosse eu, esquizofrênico
E a vil Joana D'arc, a mim, tu fosses!
Ou essa vida fosse um palco cênico
Onde os nossos monólogos e poses
Seriam como o mito mais Helênico:
- Eco e Narciso... Ó vãs palavras doces!...
( Queiroz Filho)
Me rendo perante tua sensibilidade!!!
ResponderExcluirLindo e inquietante, ainda mais que encontrou ECO em minha alma, que ainda transborda de tanto contentamento...”
“È seu...”
Seu...
É nosso...( me faz teu espelho?)
“Oh vãs palavras doces...” Minhas?? Tuas?? Nossas??
“Palavras doces...”
Doces... beijos....