Deusa Morta
No coração de todas as Mulheres
Crepita algum mistério insondável,
Mas tu, pacóvio moço, não esperes
Vencer-lhe o régio fogo formidável
Pois ele jaz ao cofre impenetrável
Da mística opulência dos prazeres...
A todo o amor, inútil é tu sofreres
Se o etéreo bem é sonho fatigável!...
Acalma-te nos braços dessa Amante
Que a tua solidão sempre conforta,
E aos teus deslizes vive irrelevante
E nem de outros carinhos te aborta,
Que amar uma só mulher e ser constante,
É como que adorar uma Deusa morta...
(Queiroz Filho)
Crepita algum mistério insondável,
Mas tu, pacóvio moço, não esperes
Vencer-lhe o régio fogo formidável
Pois ele jaz ao cofre impenetrável
Da mística opulência dos prazeres...
A todo o amor, inútil é tu sofreres
Se o etéreo bem é sonho fatigável!...
Acalma-te nos braços dessa Amante
Que a tua solidão sempre conforta,
E aos teus deslizes vive irrelevante
E nem de outros carinhos te aborta,
Que amar uma só mulher e ser constante,
É como que adorar uma Deusa morta...
(Queiroz Filho)
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