Natal
Natal é a espúria época indigesta
Da hipócrita canção - Noite feliz!...
Famílias se abraçando em seus covis
Com gritos de amor e muita festa.
À meia-noite o ar todo se infesta
Da luz de mil rojões em cores gris,
É a hora em que o amor cínico se atesta
Ao Príncipe dos Céus, néscio Juiz!
E enquanto os redentores midiáticos
Derrubam em meu colo a avalanche
De preços e anúncios que são mágicos!
Ordenam, sem pudor, que eu esbanje...
Não quero ser um desses ateus trágicos,
Mas sei que até o Diabo se constrange!...
Da hipócrita canção - Noite feliz!...
Famílias se abraçando em seus covis
Com gritos de amor e muita festa.
À meia-noite o ar todo se infesta
Da luz de mil rojões em cores gris,
É a hora em que o amor cínico se atesta
Ao Príncipe dos Céus, néscio Juiz!
E enquanto os redentores midiáticos
Derrubam em meu colo a avalanche
De preços e anúncios que são mágicos!
Ordenam, sem pudor, que eu esbanje...
Não quero ser um desses ateus trágicos,
Mas sei que até o Diabo se constrange!...
Opa! Gosto deste por causa do tom crítico, meio desiludido, sem o tal espírito natalino, que, concordo, é meio falso mesmo. Os demais qu'eu li são bons, românticos ou ultrarromânticos??
ResponderExcluirAh! Se num sabe quem sou, sou aquele outro Bruno que estava no Sarau ontem na Rua Mucum, e que, desde já, é mais um esteta que segue este blog.
Forte abraço, amigo Poeta!
Sei Bruno, quem és; apenas não tinha ligado a foto do seu face com a do seu blogue! Acho que é uma mescla de romantismo e ultra-romantismo, embora nunca tenha pensado nisso. Valeu mesmo! Grande abraço!
ResponderExcluirMeu, eu não tenho Face! Onde cê viu isso?? Estranho... Vai ver é Fake.
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