“Odara”
Em uma incauta noite de Natal,
Um velho atordoado se depara
Com aquela saudade - a mais cara!
O lenço que restou do funeral
Dum desmedido Amor celestial
Que fez seu mundo ai ficar “Odara”!
Até o dia em que Ela se chocara
Com uma ambulância de hospital.
Fatídica ironia! – o velho pensa.
Calando em si a antiga dor intensa,
Pois retraindo as lágrimas resiste
E geme em silêncio a sua mazela
Pois no atropelamento ao lado dela
No lenço ia escrito: O amor existe!...
(Queiroz Filho)
Um velho atordoado se depara
Com aquela saudade - a mais cara!
O lenço que restou do funeral
Dum desmedido Amor celestial
Que fez seu mundo ai ficar “Odara”!
Até o dia em que Ela se chocara
Com uma ambulância de hospital.
Fatídica ironia! – o velho pensa.
Calando em si a antiga dor intensa,
Pois retraindo as lágrimas resiste
E geme em silêncio a sua mazela
Pois no atropelamento ao lado dela
No lenço ia escrito: O amor existe!...
(Queiroz Filho)
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