À Espera

Na intermitente treva Diabólica
Um Anjo Apocalíptico me espera,
Seus olhos de enraivecida fera,
Ocultam sua farta força Eólica.

Que deixará a Terra apoplética
Ao derramar seu ódio Infernal
Na forma de um bruto vendaval,
Expondo a carcaça esquelética

Dessa amaldiçoada Raça humana...
Que na ânsia de calar sua sede insana
Fará das próprias vísceras seu odre!...

E nesse Holocausto tenebroso,
Deus me dirá de seu trono formoso:
- Agora bebas tu, teu sangue podre!...

( Queiroz Filho )

Comentários

  1. Taí um poema propício para o Dia das Bruxas, dia anterior ao Dia de Todos os Santos, que é antes do Dia dos Finados. Gostei. Mas, venha cá, meu caro, me diz uma coisinha, e o furacão Sandy, não merece uma prosinha??

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  2. Sim, sem dúvida, Bruno! Mas um soneto "meu" não seria o bastante para tanto... Grande abraço!

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