Prometo

Prometo que não falarei de nós,
Agora e nunca mais; nem do amor!
Mas faço-te um apelo, por favor,
Não ouses desatar os nossos nós...

Dissimulando os contras e os prós
Com essa razão manca e sem valor!
Que faz dum Barrabás, um Salvador...
Encerro o tal apelo e a minha voz

Nas linhas desse cármico Soneto,
Tão nova, ó meu Deus e já tão louca!
Não caces coerência, não prometo!...

Adeus amor, a vida é cousa pouca!...
Ofélia está boiando em meu peito...
As lágrimas recaem, a voz é rouca!...

( Laura Alves Coimbra )

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