Soneto Letrado
O ”A” é a vogal mais indecente!
Aonde já se viu!.... Uma menina
De saia, com a bunda para frente?!
Será que comprou bala na cantina
Mas a deixou cair, lá de repente?
Enfim, vamos ao “E”que me alucina,
Por ser mais que as outras, diferente:
Tripé que vivi em pé, é a sua sina!
Qual o cara dessa época antiga,
Que tonto, tem de ornato o mundo todo!...
Aonde eu parei? Ó “IIII!”, Me diga!...
Serás o pé do “E”, que ao “F” podo?...
Enquanto o “O” é a boca com fadiga,
E o “U” é só um buraco sem engodo!...
(Queiroz Filho)
Aonde já se viu!.... Uma menina
De saia, com a bunda para frente?!
Será que comprou bala na cantina
Mas a deixou cair, lá de repente?
Enfim, vamos ao “E”que me alucina,
Por ser mais que as outras, diferente:
Tripé que vivi em pé, é a sua sina!
Qual o cara dessa época antiga,
Que tonto, tem de ornato o mundo todo!...
Aonde eu parei? Ó “IIII!”, Me diga!...
Serás o pé do “E”, que ao “F” podo?...
Enquanto o “O” é a boca com fadiga,
E o “U” é só um buraco sem engodo!...
(Queiroz Filho)
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