SONETO À CIDADE DO RECIFE
Minha Deusa, jamais vista, jamais
Pisada; ninada; em meu não-amor,
Amo-te! Neste amor, quase impostor!
Além do que é Amor, amo-te mais!...
És minha mais inconsequente calma!
Em mim não existes, porque já existes!...
E aqui és mais real que os sonhos tristes
Que habitam esse porão chamado Alma.
Agora já nem sei se eu quero ver-te,
Talvez melhor existas como um flerte,
E é como eu te preciso, meu Talvez!...
E quando a vida, enfim, me der licença,
Comigo enterrarão a altiva crença:
Que para o Amor, a Morte é sensatez!...
(Queiroz Filho)
Pisada; ninada; em meu não-amor,
Amo-te! Neste amor, quase impostor!
Além do que é Amor, amo-te mais!...
És minha mais inconsequente calma!
Em mim não existes, porque já existes!...
E aqui és mais real que os sonhos tristes
Que habitam esse porão chamado Alma.
Agora já nem sei se eu quero ver-te,
Talvez melhor existas como um flerte,
E é como eu te preciso, meu Talvez!...
E quando a vida, enfim, me der licença,
Comigo enterrarão a altiva crença:
Que para o Amor, a Morte é sensatez!...
(Queiroz Filho)
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