Prece Astral

Omnipotente Astro majestoso!
Silencioso Espírito de Deus;
Terror particular de nossos breus:
Essência do que é belo e poderoso:

Divina chama; Mãe dos apogeus:
Santifiques, ó Rei, nossos suores,
Moldes com tua Luz dias melhores,
Reveles o mistério desse Adeus

Que o corpo dá à Alma, erroneamente!...
Que, Deus, se a Saudade, nos consente,
Não nos consente ver, da alma, Além...

Aqueças nossas lágrimas geladas,
Proteja-nos das Noites assombradas,
Proteja-nos, enfim, de nós também!...

(Queiroz Filho)

Comentários

  1. Descambas tu por entre abismos, meu amigo. Deixe a masmorra e morra logo d'uma vez! A morte é o reencontro contigo mesmo. O filho, que é pai do homem, te receberá de braços abertos. Esse menino, teu pai, te dirás umas palavras enquanto te abraças - palavras que são tuas, somente tuas. E (da terra) à terra tu voltarás para mais uma vez tentar domar a si mesmo, pois só obtendo sucesso nessa empreitada que tu se tornará deus!!

    Fala amigo Poeta! Teus poemas fizeram falta, hein.

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  2. Saudades, Cara! Poxa! Me passa algum email seu para podermos papear sobre literatura! Valeu pelo comentário.

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    Respostas
    1. Não precisa agradecer, meu caro. Você escreve bem e ponto. Quanto ao e-mail, bem, acho que você já tem um meu, mas anota aí o que eu mais uso: brunooliveira.rodrigues@gmail.com. O Bruno Arruda também quer participar desses bate-papos, então, bora marcar um encontro desse tipo regado a boa birita?? Abraço!! E até breve, amigo Poeta.

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