Paz
Procuro entre o silêncio absoluto,
Que, em minha Alma vã, interiorizo,
Silêncio que é quase o próprio luto
E junta, às minhas lágrimas, o riso
De resignação ao Mundo bruto.
Nem sei o que procuro, mas preciso...
Procuro, pois não o vejo, mas o escuto,
Num brado delator em meu juízo...
Talvez, seja a essência em mim perdida,
Talvez, seja até mesmo a própria vida!
Que por meu erro vil, só andou pra trás...
E é assaz ingênua em si, essa cobiça,
Que só, em farturas mil, se desperdiça...
Seu nome agora sei - Se chama Paz!
Queiroz Filho
Que, em minha Alma vã, interiorizo,
Silêncio que é quase o próprio luto
E junta, às minhas lágrimas, o riso
De resignação ao Mundo bruto.
Nem sei o que procuro, mas preciso...
Procuro, pois não o vejo, mas o escuto,
Num brado delator em meu juízo...
Talvez, seja a essência em mim perdida,
Talvez, seja até mesmo a própria vida!
Que por meu erro vil, só andou pra trás...
E é assaz ingênua em si, essa cobiça,
Que só, em farturas mil, se desperdiça...
Seu nome agora sei - Se chama Paz!
Queiroz Filho
Paz de espírito, paz celestial: a paz de bom grado de um poeta desgraçado!!
ResponderExcluirDez graças te concedo em minha desgraça! Grande abraço!
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