Festim Augusto
Eis o festim necrófago do Verme:
O cérebro a escorrer pela narina;
Nojento pus minando de epiderme
E o nauseante odor da putrescina
Ao bafo podre de uma larva alegre.
Té que a carniça próspera sulfídrica,
A Morte ou outro nome a desintegre
Na substanciação da forma anídrica...
Já ao fenomenológico desastre
Do óvulo que ao ventre se fecunda,
Exijo bom doutor, que ora me castre!
Amaldiçoo-te Prole nauseabunda!...
Que anseias que meu sêmen se alastre
Ao embrionário horror da luz imunda!...
( Queiroz Filho )
O cérebro a escorrer pela narina;
Nojento pus minando de epiderme
E o nauseante odor da putrescina
Ao bafo podre de uma larva alegre.
Té que a carniça próspera sulfídrica,
A Morte ou outro nome a desintegre
Na substanciação da forma anídrica...
Já ao fenomenológico desastre
Do óvulo que ao ventre se fecunda,
Exijo bom doutor, que ora me castre!
Amaldiçoo-te Prole nauseabunda!...
Que anseias que meu sêmen se alastre
Ao embrionário horror da luz imunda!...
( Queiroz Filho )
Comentários
Postar um comentário