NO TENEBROSO INFERNO QUE É A VIDA

No tenebroso Inferno que é a vida, Sagrou-se a minha Alma, irmã da tua. Por isso, em tuas lágrimas, estua, O fel da minha dor incompreendida... Só o teu materno Espírito altruísta Reergueu-me ao limiar dos Apogeus... Depositou-me sobre as mãos de Deus E fez de ti meu sábio João Batista... Oh! Mãos de absoluta plenitude, À sua Sacra sombra, me transporte! Se amei o Amor, abaixo do que pude, Refaz meu coração!... O desentorte!... Dessa Alma boa, ensina-me a Virtude, Oh! Ensina-me a calar a voz morte!... (Queiroz Filho)

Comentários

Postagens mais visitadas