Conselho
A Musa dos teus versos é sortuda
Por ter o teu Amor inda à distancia,
Gozando dessa autentica elegância,
Nublada pela mágoa mais aguda...
Decerto não é velha ou barriguda...
Perdoe-me, oh! Poeta a petulância,
Pois íntimos não fomos nem na infância,
Mas te sugiro um galho de arruda
Ou o velho e bom pezinho de coelho,
Que afasta encosto, inveja e timidez!...
E até Poetastro Sádico ou fedelho
Que ama o nu e cru bom Português!
Então, meu histrião, eu te aconselho:
Queres meu ódio? Digas de uma vez?!...
Por ter o teu Amor inda à distancia,
Gozando dessa autentica elegância,
Nublada pela mágoa mais aguda...
Decerto não é velha ou barriguda...
Perdoe-me, oh! Poeta a petulância,
Pois íntimos não fomos nem na infância,
Mas te sugiro um galho de arruda
Ou o velho e bom pezinho de coelho,
Que afasta encosto, inveja e timidez!...
E até Poetastro Sádico ou fedelho
Que ama o nu e cru bom Português!
Então, meu histrião, eu te aconselho:
Queres meu ódio? Digas de uma vez?!...
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