Megalomaníaca

Sou Megalomaníaca em sentir
A vida em seus mais íntimos recantos...
Teimosa em reviver, em repetir,
Os velhos versos vãos, os desencantos...

O Tempo fez em mim sua arruaça,
Pois ele não distingo e não retalho,
Futuro - Hoje em mim, ligeiro, passa...
Preguiça - És meu digno trabalho!...

O tempo encolheu as minhas vestes;
Queimou minhas lembranças da infância,
E inverteu meus Nortes e meus Lestes...

Neurastenia é Paz sem elegância,
Oh! Meu amor, o anel que tu me deste,
Morreu com a memória de criança!...

( Laura Alves Coimbra )

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