Laura
Não sei amar, ó Laura, tuas prendas
Como queres que eu, assim, as ame,
Amor, me não bradou um só reclame,
Nem fez surgir ao peito suas fendas...
E dantes que de mim te arrependas
Privar-te-ei de tais ânsias infames,
Pedindo que a mim tu não derrames
Este teu Casto pranto, só entendas
Que há muito tenho a voz esvaecida
De indagar se o Amor é um Paraíso
Ou o mais macabro Inferno dessa vida!...
E ora a lembrar o alvor de teu sorriso,
Prenunciando o Adeus da despedida,
Na Luz da minha Alma, te eternizo!...
( Queiroz Filho )
Como queres que eu, assim, as ame,
Amor, me não bradou um só reclame,
Nem fez surgir ao peito suas fendas...
E dantes que de mim te arrependas
Privar-te-ei de tais ânsias infames,
Pedindo que a mim tu não derrames
Este teu Casto pranto, só entendas
Que há muito tenho a voz esvaecida
De indagar se o Amor é um Paraíso
Ou o mais macabro Inferno dessa vida!...
E ora a lembrar o alvor de teu sorriso,
Prenunciando o Adeus da despedida,
Na Luz da minha Alma, te eternizo!...
( Queiroz Filho )
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