E EIS AÍ A ESTRAMBÓTICA MORTALHA

E eis aí a estrambótica mortalha
Da imperiosa Nix: – Deusa arcana!
Rainha atroz! Carrasca soberana,
Que o meu infuso cérebro retalha...

O que será de nós, Bruxa venusta,
Quão em fantasmagórica viagem,
Eu te render, prostrado em vassalagem,
O gozo que me apraz e me assusta?

Se em Fibonacci, o código secreto,
É o Partenon; É a Ceia de Da Vinci!
É o número de ouro em si completo;

É a perfeição em máximo requinte!
E é Zeus na frágil forma vã dum feto,
Temendo ser de Cronos, o seguinte!...

(Queiroz Filho)

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