Pesar
No turbilhão da vida merencória
Trouxeste na euforia decrescente,
A mais particular e íntima estória
De abdicados sonhos, fatalmente,
Lançados no abismo da memória:
Paixões assassinadas lentamente
Pela vaidade esdrúxula e ilusória
De reviver o velho amor ausente.
Entrelaçando vidas tão opostas
Num círculo de mágoas e rancores,
Até que tombem todas as apostas
E, enfim, na solidão e sem amores,
Vejas que até o amor te deu as costas
E agora só o pesar rega tuas flores...
( Queiroz Fiho )
Trouxeste na euforia decrescente,
A mais particular e íntima estória
De abdicados sonhos, fatalmente,
Lançados no abismo da memória:
Paixões assassinadas lentamente
Pela vaidade esdrúxula e ilusória
De reviver o velho amor ausente.
Entrelaçando vidas tão opostas
Num círculo de mágoas e rancores,
Até que tombem todas as apostas
E, enfim, na solidão e sem amores,
Vejas que até o amor te deu as costas
E agora só o pesar rega tuas flores...
( Queiroz Fiho )
Eh, lá se vão os amores, as flores até que as cortem!!
ResponderExcluirBom demais este seu tom fúnebre. Quem foi que disse que a poesia NÃO tem de ser triste??