Rejeição
Respira a noite a Alma do mistério...
O vento frio galopa sobre as praças,
O céu escuro é um manto de desgraças
Ao filho que se arrasta ao cemitério
A ajoelhar-se diante de um túmulo
De murchas rosas rubras, adornado,
Seu coração é um prisma espedaçado
De rancorosas cores em acúmulo...
É o corpo de seu pai que lá estava.
O pai que não lhe dera um só carinho;
O pai que entre os irmãs, o rejeitava!
O pai que o alcunhava: Pobrezinho!...
Enquanto o filho, à cova, o relembrava:
Perdão, meu pai, se te amei sozinho!...
(Queiroz Filho)
O vento frio galopa sobre as praças,
O céu escuro é um manto de desgraças
Ao filho que se arrasta ao cemitério
A ajoelhar-se diante de um túmulo
De murchas rosas rubras, adornado,
Seu coração é um prisma espedaçado
De rancorosas cores em acúmulo...
É o corpo de seu pai que lá estava.
O pai que não lhe dera um só carinho;
O pai que entre os irmãs, o rejeitava!
O pai que o alcunhava: Pobrezinho!...
Enquanto o filho, à cova, o relembrava:
Perdão, meu pai, se te amei sozinho!...
(Queiroz Filho)
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