MARA

Na embriaguez, um tolo corajoso,
O mesmo que estes versos, te escreve!
Perdido em teu olhar maravilhoso!
Fez sua confissão tristonha e breve:

Eu sei que teu Amor nada me deve;
Nem o teu coração, talvez piedoso!
Mas só o que fará minha Dor leve
É um dia me chamares de esposo!

Pois juro-te oh! Minha casta musa
Pelos corações brancos de tua blusa;
Pelos teus lindos olhos de cor rara;

E até pelos seis filhos que teremos!
Que do primeiro beijo que daremos
Irá nascer uma flor chamada Mara!

(Queiroz Filho)

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