SE O ESQUECIMENTO É TÚMULO DO AMOR
Se o esquecimento é túmulo do amor, Do sempre ingrato amor desventurado, Preciso ver meu cérebro esmagado, Quão em teus dedos, vi, a nossa Flor… Assim, enfim, em paz e sepultado, Ocultarei sem culpas; sem rancor, Meu vasto coração de Adamastor! Por teu amor minúsculo, pisado… “E outro poeta, as pálpebras, congela!” - Furtando a tua pena, assim te exclamo… Sou eu… Tua criação mais tagarela!… A flor que olvidaste em meio ao ramo… Trocando-me por outra bem mais bela! Que em vez de adeus, não diz, Amor, " te amo!…" (Queiroz Filho)